No final do século XIX a rainha Vitória nomeia uma legião de grandes nomes da época para combater um perigoso inimigo: um gênio do crime que deseja conquistar o planeta. Entre os convocados para enfrentá-lo estão Allan Quatermain (Sean Connery), Mina Harker (Peta Wilson), Dorian Gray (Stuart Townsend) e o Dr. Jekyll (Jason Flemyng).
COMENTARIO:
A premissa de 'A Liga Extraordinária' era no mínimo entusiasmante. Juntar personagens de histórias clássicas de personalidades completamente diferentes num só filme. Quando a esta idéia colocamos o nome de Sean Connery, é quase certo que veremos um espetáculo interessante. Pena que o resultado de tudo é muito aquém do que se espera. O roteiro se baseia numa história em quadrinho lançada no fim da década de 90, honestamente não vou poder comparar o filme com a HQ pois nunca a li e nem sabia da sua existência. Assisti a produção como uma leiga absoluta, como aliás a maioria absoluta das pessoas que vai conferir a fita. O diretor Stephen Norrington (que já tinha adaptado a história em quadrinho 'Blade - O Caçador de Vampiros' para a telona) tem uma mão fraquíssima ao mostrar a história que acontece em 1899, uma figura sinistra, Fantom, dissemina violência e discórdia entre nações européias, para contê-lo é designada a tal Liga. Liderado por Allan Quatermain (Sean Connery, o único ator conhecido de todo o elenco) de as Minas do Rei Salomão. Os outros integrantes são: o Capitão Nemo (num figurino constrangedor) de Vinte Mil Léguas Submarinas, a Vampira Mina (personagem secundária de Drácula), Dorian Gray, aquele mesmo que você está pensando, do retrato escrito por Oscar Wilde, o Homem Invisível, Dr Jekyll (aquele que se tranforma em monstro ao tomar uma poção) e Tom Sawyer de Mark Twain, este último colocado no filme apenas para agradar o público americano já todos os outros personagens são ingleses.Exceto pela atuação de Connery todos tem desempenho muito ruim. Não surge empatia com os espectadores em nenhum momento. Connery também não está em seus melhores momentos mas segura um pouco mais a atenção. Aliás, este ator escocês é um caso raríssimo em que mesmo sendo já um velhinho (73 anos) pode se dar ao luxo de fazer papéis de mocinho, galã e outros tipos reservados a atores com algumas décadas a menos. Soube envelhecer com dignidade, assumindo as rugas, mas sem perder nunca o charme.
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